quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Distúrbios Alimentares


Os transtornos alimentares são sindromes complexos nas quais as interações entre fatores ambientais, psicológicos e fisiológicos criam e mantêm o comportamento alimentar perturbado.
Esses distúrbios alimentares diretamente relacionados com o lado psicológico têm de um lado os pacientes com anorexia nervosa perdendo peso exageradamente, e de outro lado pacientes com bulimia nervosa que ingerem energia em excesso.
O tratamento para distúrbio alimentar é geralmente seguido por nutricionistas, médicos, psicoterapêutas e psiquiatras, (é necessária uma equipe multidisciplinar). É necessário convencer tanto o paciente como a sua família que a ajuda pode ser um grande passo para a cura. Muitas vezes necessita de hospitalização.
Para o sucesso no tratamento é necessário um cuidado nutricional, que primeiramente deve contribuir para mudar as idéias dos pacientes sobre os alimentos, esses tendo que ser ingeridos gradualmente quando se tem anorexia e ingeridos adequadamente quando o doente apresenta bulimia.
Emagrecer a qualquer custo é característica da sociedade moderna que encontra na contradição o seu maior estigma: nunca se comeu tanto e de maneira tão errada, assim como nunca houve tanta preocupação em se perder peso. Essas doenças muitas vezes ocorrem por influência da sociedade que tem como padrâo a magreza dos modelos.

Anorexia Nervosa

A anorexia nervosa é um transtorno alimentar que se manifesta pela forte recusa a se manter o peso corporal em níveis mínimos de acordo com o tamanho e a idade.
A pessoa doente se vê gorda no espelho, mesmo estando extremamente magra, e o ato de perder peso se converte em sua principal obsessão. Ela também se sente insegura para expor o corpo e perde qualquer desejo pelo contato físico íntimo. De cada dez doentes, pelo menos duas não conseguem superar a anorexia.

Mas há como prevenir: a doença se instala de repente, mas tem uma média de 15 meses de desenvolvimento, podendo mesmo chegar a vários anos. Como se trata de um distúrbio de auto-imagem, não adianta simplesmente obrigar a paciente a se alimentar. É preciso compreender seu problema e ajudá-la e reconstruir a auto-imagem e, acima de tudo, a auto-estima.
Mas lembre-se: a ajuda profissional é indispensável para o tratamento.

Bulimia Nervosa

A bulimia nervosa é um transtorno alimentar que se manifesta pelo sentimento de culpa em relação à comida. Os bulimicos costumam ter grandes acessos de gula, seguidos de acessos de rejeição.
Depois de, literalmente, se entupir de comida, o doente provoca vômitos, ingere laxantes e diuréticos, faz longos jejuns e tenta gastar calorias através de exercícios físicos puxadíssimos. Em geral, quem sofre desta doença também tem dificuldade de expor o próprio corpo e de usar roupas justas.

Da mesma forma que os anoréticos, os bulímicos vêem o próprio corpo de maneira distorcida: acreditam estar muito mais gordos do que estão. Para ajudá-los, não adianta simplesmente dizer que estão bem ou recomendar dietas mais saudáveis. É preciso um tratamento médico e psicológico para recuperar o equilibrio auto-estima da pessoa doente, e também muita paciência para compreender sua obsessão.

A importância das vitaminas A e B
As vitaminas são princípios nutritivos essenciais à saúde, e contêm a presença de grupos bioquímicos que não são fabricados no organismo e cujo consumo externo é da maior importância. Mas não é por causa disso que elas podem ser consumidas livremente: a quantidade de vitaminas para equilibrar as necessidades diárias varia em função de fatores como: qualidade da alimentação, qualidade da absorção, nível de equilíbrio da flora intestinal e o estado do metabolismo.
A quantidade que deve ser ingerida diariamente varia de acordo com o caso, pois ela pode ser calculada como o mínimo necessário para evitar sinais e sintomas da carência ou como a quantidade ideal para o desempenho pleno de todas as funções.

Analisando cada vitamina separadamente:


Vitamina A
Ela é importante para as funções da retina, principalmente para a visão noturna. Exerce ainda função na integridade da pele e das mucosas, no reforço do sistema imunológico, na formação dos ossos, da pele, cabelos e unhas. A vitamina A tem função antioxidante, ficando-se aos chamados radicais-livres que se originam da oxidação de diversos elementos.
Esses radicais-livres podem lesar células e são tidos como causadores de arteriosclerose, catarata, tumores, doenças da pele e doenças reumáticas.

Onde encontrar:
Carnes de fígado, cenouras, mateiga, gema de ovo.

Vitamina B
A maioria das vitaminas do complexo B desempenha um papel importante no metabolismo energético e no controle das enzimas. A vitamina b12 é essencial para o crescimento de replicação celular. Importante na formação das hemácias (os glóbulos vermelhos do sangue). A vitamina B6 é uma coenzima e interfere no metabolismo das proteínas, gorduras e triptofano. Atua na produção de hormônios e é estimulante das funções defensivas das células, ou seja, participa no crescimento dos jovens.

Onde encontrar:
Carnes, cereais, nozes, verduras, cerveja.

Vitamina D

A vitamina D não é encontrada pronta na maioria dos alimentos; estes contêm, em geral, um precursor que se transforma na vitamina quando exposto aos raios ultravioleta da luz solar.
Dez a quinze minutos diários de banho de sol, três vezes por semana, são suficientes para atender às necessidades de vitamina D do organismo.
É importante lembrar que é necessária a luz solar para ser sintetizar a vitamina D, a partir do calciferol, uma proteína existente no organismo.

Onde encontrar:
Os alimentos, em geral, são pobres em vitamina e pró-vitamina D. Suas fontes principais são: Óleo de fígado de bacalhau, peixes (sardinha, salmão, arenque), grãos germinados, cereais matinais, leite (principalmente os enriquecidos em vitamina D), queijos, nata, manteiga e ovos.

O que acontece com o nosso organismo na falta da vitamina D
No fígado, a vitamina D é convertida em uma forma que pode ser transportada pelo sangue. Nos rins, essa forma é modificada para produzir hormônios derivados da vitamina D, cuja função principal é aumentar a absorção de cálcio no intestino e facilitar a formação normal dos ossos. Na deficiência de vitamina D, as concentrações de cálcio e de fosfato no sangue diminuem, provocando uma doença óssea porque não existe uma quantidade suficiente de cálcio disponível para manter os ossos saudáveis.
Raquitismo nas crianças (doença que se manifesta com atraso no fechamento da moleira nos recém-nascidos (importante na calota craniana), desmineralização óssea, as pernas tortas e outros sinais relacionados com estrutura óssea), e osteomalácia nos adultos, onde se desenvolve ossos fracos e moles.
A deficiência de vitamina D pode ser causada pela exposição inadequada à luz solar ou pela falta de vitamina D na dieta. Essa deficiência pode ocorrer em indivíduos idosos porque a pele produz menos vitamina D, mesmo quando exposta à luz solar.

A deficiência de vitamina D durante a gravidez pode causar osteomalácia na mulher e raquitismo no feto.

Vitamina C
A vitamina C ajuda as células do organismo, incluindo os ossos, os dentes, as gengivas os ligamentos e os vasos sanguineos, a crescer e permanecer sadios.
Também ajuda o organismo a responder à infecção e ao estresse, além de auxiliar a utilização eficiente de ferro. Se o seu organismo não receber quantidades diárias suficientes de vitamina C, você ficará mais propenso a apresentar esquimoses na pele, sangramento nas gengivas, má cicatrização das feridas, perda de dentes, dores nas articulações e infecções.

Onde encontrar:
Abacaxi, acerola, agrião, alface, goiaba, laranja, limão, kiwi, pimentão, rúcula, alho, cebola, repolho, espinafre, caju, morango, etc.

Cuide de sua alimentação!

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